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Um espaço sem moldura

  • Foto do escritor: Elisa Moura
    Elisa Moura
  • 17 de fev.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de fev.



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As ideias raramente seguem um único caminho, pelo menos as minhas são assim. Elas se entrelaçam, se expandem, se contradizem e, às vezes, nem chegam a um destino final. Mas gosto sempre de trazê-las ao mundo de alguma maneira.


Escrever sempre foi minha principal fonte de comunicação, de expressão, mas ao longo da vida outras formas foram surgindo pra mim, se sobrepondo. Cheguei a achar que só poderia ter uma forma de estar no mundo. Me limitei. Mas com o passar do tempo fui aprendendo aos poucos a aceitar e abraçar todas as minhas formas de expressões: sou múltipla, e é isso. Aceita que doi menos, é o que dizem né?


Pois bem, Polifonia, esse espaço de escrita, nasce desse movimento — dessa minha inquietação, desse meu pensamento que não se acomoda, que se transforma e se multiplica.



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O nome vem da própria ideia de polifonia, que significa a coexistência de múltiplas vozes, perspectivas e narrativas. É um conceito que atravessa a música, a literatura e o cotidiano — um mundo onde diferentes histórias se sobrepõem, sem que uma única expressão domine. É esse lugar onde múltiplas coisas podem e devem coexistir. É assim que vejo este espaço: um lugar onde as palavras fluem sem rigidez, sem necessidade de encaixe, sem uma única resposta, sem formato especifico, só a vontade de estar no mundo.


Este blog não tem um tema fixo, uma única verdade ou uma linha reta a seguir. Aqui, cada texto é uma possibilidade. Pode ser uma crônica sobre algo banal que se torna extraordinário. Pode ser um pensamento solto que, ao se espalhar no papel, ganha novas camadas. Pode ser uma história sem desfecho ou uma reflexão que não precisa de resposta. Pode ser sobre um frase, um livro, um filme, uma pessoa. Pode ser o que quiser. Yes, we can!


O cotidiano é feito de múltiplas perspectivas, e é isso que quero trazer para este espaço: um lugar onde as palavras podem se mover livremente, sem a obrigação de caber dentro de uma estrutura rígida. Não se trata de ensinar nada, nem de definir certezas — mas de explorar, experimentar, observar, compartilhar, ouvir, receber.


Se você gosta de textos que não se encaixam em uma só categoria, que transitam entre o comum e o inesperado, que às vezes questionam e às vezes só existem… então seja bem-vindo. Pegue um café, sente no seu lugar preferido, escolha um texto e deixe que os pensamentos sigam o próprio curso.


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Porque, no fim, Polifonia é isso: um espaço sem molduras, onde as palavras têm liberdade para ser.


Até a próxima,

Elisa

 
 
 

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